Sobre as relações entre problemas do sono e pensamentos suicidas

Por Tiago Zortea


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Não é nova a notícia de que o sono possui extrema importância para a saúde, tal como respirar, se alimentar, beber água. Sabe-se que ele permite a restauração física de todo o corpo, particularmente do cérebro, ajudando a consolidar memórias e processos de informação. Quando dormimos, nosso cérebro não está apenas fortalecendo nossas memórias, mas também as está organizando, selecionando os detalhes emocionais e possibilitando que sejamos criativos [1]. É o sono que nos permite funcionar de maneira efetiva durante o dia. Por esses e diversos outros motivos, é sempre aconselhável ir para a cama mais cedo e ter uma boa noite de sono quando se possui uma entrevista de trabalho no dia seguinte, a prova do ENEM, ou qualquer outra atividade que demande um funcionamento adequado do cérebro e do resto do corpo no dia seguinte. Devido a toda esta importância, não é difícil concluir que os problemas do sono afetam todo o nosso funcionamento – físico, mental e emocional. Continue reading

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Desigualdades sociais, mobilidade econômica e suas relações com autolesão e violência criminal

By Tiago Zortea.

Foi publicado no início deste mês (01 de outubro de 2018) um estudo caso-controle de nível populacional importantíssimo no The Lancet Public Health. O estudo traz evidências fortes quanto ao impacto das desigualdades socioeconômicas das famílias sobre a saúde mental dos filhos ao longo da vida.

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Sono e ideações suicidas

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By Tiago Zortea.

Quando se fala em fatores de risco para o comportamento suicida, pensamos em qualquer variável que possa aumentar as chances de alguém pensar em tirar a própria vida. Fatores de risco em si são muito pobres em predizer a ocorrência de pensamentos e comportamentos suicidas – por isso a necessidade de modelos explicativos que orientem a nossa prática. Quando avaliamos um paciente, é preciso investigar o máximo sobre quais são esses fatores de risco idiossincráticos e como eles interagem. A duração e a qualidade do sono são alguns deles. Continue reading

Evolução para uma vida sem sentido?

Pieter Brueghel the Elder – Museo del Prado. Public domain available by Wikipedia.

By Tiago Zortea.

Dimensões: 117 x 162 cm. Local de exposição: Museo del Prado, Madrid. Título da obra: “O triunfo da morte”. Antes de prosseguir a leitura, clique na imagem e separe alguns minutos para analisar esta obra detalhadamente. Concluída em 1562, esta magnífica pintura da renascença flamenga é de autoria do grande artista holandês Pieter Brueghel de Oude. Nela o autor retrata com grandeza e brutalidade o destino de todos nós: a morte. Repare que muitas pessoas são indiscriminadamente tomadas pelo decesso, de plebeus a nobres, de crianças a idosos, do clero à realeza. Ninguém escapa. O exército de esqueletos que consigo trazem o fim é absolutamente invencível. Fingimos esquecer que seremos alcançados – tal como o músico do canto direito inferior da tela que, em meio à morte de todos ao seu redor, simplesmente toca seu instrumento. Mas que faremos a não ser fingir esquecer? Pode esta trágica lembrança nos ensinar algo sobre a vida? Continue reading

A ciência do comportamento suicida e os efeitos de “13 Reasons Why”

By Tiago Zortea.

Em 2014, logo após a trágica morte de Robin Williams, diversas reportagens inadequadas  explodiram ao redor do planeta sobre o caso. Devido a isto, escrevi o texto “Suicídio, Mídia e Epidemia”, explicado brevemente sobre o efeito Werther. No fim de março deste ano, a Netflix lançou a série “13 Reasons Why” ou os 13 porquês do suicídio de uma adolescente. A série é controversa e tem dividido opiniões no público em geral. No campo da ciência do comportamento suicida, no entanto, as opiniões tendem a ser unânimes entre pesquisadores e especialistas sobre os possíveis efeitos negativos da série (e.g., [1], [2], [3], [4]). Preocupados com tais efeitos, instituições como Papyrus [5] no Reino Unido, Headspace [6] na Australia, e a própria Associação Internacional para Prevenção ao Suicídio (ligada à Organização Mundial da Saúde) [7] publicaram notas oficiais sobre a série. O efeito Werther é um fenômeno real e, como demonstrado através das referências na nota oficial da Associação Internacional para Prevenção ao Suicídio, o assunto deve ser tratado com responsabilidade e cuidado. Continue reading

Religião: Fator de proteção ou risco ao suicídio?

By Tiago Zortea.

A literatura em suicidologia aponta dados muito claros de que a religião se constitui um fator de proteção contra o suicídio. O gráfico abaixo (Bertolote & Fleischmann, 2015) mostra claramente a diferença de morte por suicídio entre as religiões comparada ao ateísmo. No entanto, qualquer conclusão precipitada ao ler este gráfico incorre em grande risco de equívoco e desinformação. A maior parte dos estudos indica que o aspecto religioso em si não é o fator de proteção, mas o pertencimento a uma comunidade e a redução do isolamento social (O’Connor & Sheehy, 2000). No entanto, existem variações de taxa por suicídio dentro da própria religião. Há dados, por exemplo, indicando que protestantes morrem por suicídio mais do que católicos (O’Connor & Sheehy, 2000).

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Junio Rezende: “A Análise do Comportamento precisa se assumir, ou se tornar, uma ciência social”.

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Photo by Carol Cesario.

Mineiro, analista do comportamento, professor universitário e psicólogo clinico, Junio Rezende gentilmente concedeu uma entrevista ao projeto Comportamento & Sociedade. Dono de opiniões fortes e (para alguns) controversas, Junio fala de sua trajetória na profissão e toca nos assuntos que lhe despertam paixão, engajamento e compromisso. Em uma conversa agradável, Junio não esconde sua visão politica e declara abertamente suas percepções sobre os acontecimentos político-econômicos no cenário nacional e internacional, ciência, e sobre o onde ele acredita ser o lugar da Analise do Comportamento em todos esses processos. Cinema e literatura também entram na lista de tópicos deste bate-papo em que o entrevistado traz indicações e recomendações muito interessantes. Com a palavra, Junio Rezende! Continue reading

Por que adolescentes se autolesionam?

Photo by Greta Schölderle Møller via Unsplash. Used with permission.

Photo by Greta Schölderle Møller via Unsplash. Used with permission.

By Tiago Zortea

Pesquisadores de Glasgow e Oxford (UK) publicaram um artigo importante no periódico “Crisis: The Journal of Crisis Intervention and Suicide Prevention” em fevereiro de 2016. Para responder a pergunta acima (que leva o título do manuscrito), os pesquisadores avaliaram adolescentes de 14-16 anos em escolas públicas. Dentre os vários motivos relacionados ao comportamento de autolesão, o principal reportado pelos adolescentes foi “para obter alívio de sentimentos e pensamentos terríveis”. O segundo principal motivo foi “para morrer”, seguido de “para punir a mim mesmo”. O estudo também demonstrou que os adolescentes que responderam que o principal motivo de seus comportamentos autolesivos era “para obter alívio de sentimentos e pensamentos terríveis” apresentaram 17 vezes mais chances de se autolesionarem (numa mesma availação 6 meses depois).

Os pesquisadores afirmam que os dados dão suporte à noção de que, para a grande maioria dos adolescentes, autolesão “não é um ato manipulativo”, mas produto de um contexto de sofrimento terrível junto a outros fatores sociais e psicológicos.

Uma das recomendações e desafios mencionados pelos pesquisadores é encorajar adolescentes a buscarem por ajuda o mais cedo possível, e tentar investigar se o padrão do comportamento de buscar ajuda varia como função dos motivos de se autolesionar. Os autores também enfatizam que o desenvolvimento de habilidades de regulação emocional e métodos mais efetivos de lidar com situações estressoras e habilidades de comunicação são alternativas altamente recomendadas para clínicos e cuidadores.

Confira o artigo aqui: http://econtent.hogrefe.com/doi/pdf/10.1027/0227-5910/a000369

*Se você não está se sentindo bem e necessita conversar com alguém, entre em contato agora com o CVV-Centro de Valorização da Vida pelo telefone 141 (ligação gratuita de qualquer parte do país).

É difícil ser um homem.

Photo by Scott Webb © 2015. via Unsplash.

A BBC separou a segunda semana do mês de fevereiro de 2016 para falar sobre saúde mental na série chamada “In the Mind”. Durante a programação normal da emissora pública britânica, diversos especialistas, professores, pesquisadores, pacientes, pessoas da população geral participaram desta campanha cujo motivo principal foi informar sobre as questões referentes à saúde mental e ajudar a reduzir o estigma que cerca o tema ao redor das quatro nações que compõem o Reino Unido. Continue reading

II Encontro de Estudantes Brasileiros de Análise do Comportamento

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A ideia do I EEBA – Encontro de Estudantes Brasileiros de Análise do comportamento – era promover um encontro independente, gratuito, de amplo acesso (houve transmissão ao vivo, e a gravação pode ser conferida na íntegra pelo Youtube), dando espaço a temas variados, de interesse da comunidade estudantil. Foi uma iniciativa colaborativa, que contou com a ajuda de estudantes, profissionais e pesquisadores de diversos grupos e localidades.  Continue reading

Cursos e Workshops Sobre Suicídio e Comportamento Suicida – Brasil 2016

Photo by Austin Ban. © Unsplash.

O índice de mortes por suicídio tem crescido assustadoramente em diversos países, dentre eles está o Brasil. Na última década, houve um aumento de 10% na taxa de suicídios entre jovens de 15 a 29 anos no país. E ao redor do mundo, o suicídio é a segunda maior causa de mortes nesta faixa etária, mostram os dados do último relatório da Organização Mundial de Saúde, publicado em setembro de 2014. Não algo exclusivo desta faixa etária, o comportamento suicida atinge também adultos e idosos. Maiores se apresentam as necessidades de se compreender o fenômeno e delinear métodos mais eficazes de intervenção, tanto no campo do tratamento quanto nas políticas de prevenção.

Durante o mês de Março de 2016, alguns cursos e workshops sobre o tema serão ministrados no Brasil para profissionais de saúde (nas cidades de São Paulo e Vitória) pelo pesquisador de PhD do Suicidal Behaviour Research Laboratory (University of Glasgow, Reino Unido), Tiago C. Zortea. Alguns cursos serão abertos, outros restritos ao alunos ou membros das instituições. Para maiores informações, não hesite em contactar as instituições responsáveis: Continue reading

A internet como praça pública da inquisição contemporânea

Image source: CA Technologies Blog

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By Gabriel Vieira Mandarino e Tiago Zortea.

Quando lemos um texto ou assistimos um filme cujo conteúdo traz elementos da santa inquisição nos sentimos horrizados. É absurdo pensar que (muitas) pessoas foram severamente punidas e mortas em nome da moralidade religiosamente instituida durante a idade média. A obra de Edgar Alan Poe “O poço e o pêndulo” (transformada em filme em 1991) mostra cenas aterrorizantes daquilo que aconteceu na “idade das trevas”. Geralmente culpamos (em parte com razão) a Igreja Católica por tais eventos. Mas vale também lembrar o papel do povo nas praças públicas. Conversas pelos corredores sobre a vida alheia, denúnicas ao tribunal da santa inquisição, a assistência massiva às punições e mortes em praças públicas exaltavam a soberania da instituição religiosa e afirmavam os valores morais ali determinados. Talvez esta não seja uma realidade distante ou já não mais inexistente. Uma análise um pouco mais minuciosa sobre alguns acontecimentos recentes na internet talvez nos mostraria uma nova praça pública, com novos sistemas de punição e com poder de alcance incomparavelmente maior.

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E quando o psicólogo ou psiquiatra morre… por suicídio?

By Tiago Zortea.

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Talvez este seja o tabu dos tabus. Mas seria isso realmente possível? A própria existência deste texto dissolve qualquer dúvida em potencial. Um assunto delicado que envolve muitas questões, sobre as quais não se discute na formação em psicologia ou em psiquiatria. Se esta discussão existe, no entanto, trata-se então de algo completamente isolado e não-representativo. A máxima do conhecimento popular “médico, cura-te a ti mesmo!” também se estende ao campo da saúde mental, alimentando e mantendo escondida uma problemática que envolve famílias, clientes, alunos, empregadores e colegas. Numa pesquisa sobre a reação dos pacientes frente à morte do psicoterapeuta por suicídio, os pesquisadores estadunidenses Reynolds, Jennings e Branson (1997) encontraram diferentes tipos de manifestação, incluindo a negação do tipo de morte (alguns pacientes se recusaram a acreditar na causa do óbito, atribuindo a este outras causas como acidente automobilístico ou assassinato), reações de raiva e decepção, descrença na psicoterapia, episódios depressivos, e até mesmo ideações suicidas entre os pacientes. Mas o que envolve o suicídio de um psicólogo ou psiquiatra? Continue reading

So What is Mental Health if it is all Contextual and External?

Texto imprescindível de Bernard Guerin a qualquer um que queira entender mais sobre “saúde mental” na modernidade.
[Dificuldades com inglês? Use o Google Tradutor! Não é perfeito, mas dá pra entender a maior parte!]

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I will try to set out how I now see ‘mental health’ in the context of everyday living but when we include the changes that have occurred in modernity.  The way we now ‘talk about mental health’ becomes a modern phenomenon, which is probably something Foucault was saying many years ago in a different way.

(You will need to be patient until Points 18 and 25 though.  I hope I will be able to say this all much better when it comes time to put it into the new book.)

  1. In life there are always problems and conflicts, and almost all can be traced to scarcity of resources, if resources are thought of in a complex and nuanced way and not simplistically. Because most of our resources come through other people, most of our life problems arise in our social contexts. Most problems are interpersonal.
  2. For most of these problems…

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Suicídio: Observações sobre a tragédia de não mais querer viver

By Tiago Zortea

[Recomenda-se que as notas do texto sejam lidas atentamente]

Essa é uma das questões que talvez menos se cale. Robin Williams nos emocionou tanto nas telas do cinema com obras lindíssimas, pregando o amor, o carinho ao próximo, e o cuidado ao outro como meio de expansão da vida. Na segunda semana de Agosto de 2014, nos chocamos e choramos por sua morte. Morte por suicídio. A pergunta “por que?” permanece. Ecoa em alta voz, cuja continuidade nos perturba e nos assusta pela ausência de uma resposta imediata. Equivalentemente, uma pessoa morre por suicídio [1] a cada 40 segundos em algum lugar do planeta [2]. Nas palavras dos pesquisadores Katie Dhingra, Daniel Boduszek e Rory O’Connor num artigo publicado em Julho de 2015 [3]:

“De fato, o suicídio é responsável por mais mortes a cada ano do que todas as guerras e outras formas de violência interpessoal juntas – significando que há maior probabilidade de morremos pelas nossas próprias mãos do que pelas mãos de outra pessoa [OMS, 2014].”

Veja no diagrama abaixo alguns dados do relatório sobre suicídio publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em Setembro de 2014 [2].

WHO's information

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Behaviorismo: rir ou levar a sério?

Arley Costa

“Considero minha história com a Análise do Comportamento algo, no mínimo, engraçado. Ao entrar no curso de psicologia na Federal do Espírito Santo, eu estava ávido para conhecer, para entender aquilo que até então eu chamara de “psique humana”. No primeiro período – na disciplina de introdução às teorias psicológicas – tive, assim como todo estudante de graduação, o primeiro contato com as psicologias. Naturalmente umas foram exaltadas, outras transformadas em piada. Dentre as escolas que nos faziam rir, de tão ridículas, e estarrecer, de tão absurdas, reinava o Behaviorismo. Skinner, Watson e Pavlov eram praticamente a mesma pessoa. Na época, meu senso crítico era quase inexistente, e tal como dizia Schopenhauer em 1830, “sim, não existe ideia, por mais absurda que seja, que as pessoas não tomem como suas com tanta facilidade e tão logo se convençam de que tal coisa é adotada de maneira geral”, e lá estava…

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10 artigos teóricos sobre análise do comportamento para desbanalizar o banal

10 artigos que vão sacudir as certezas behaviouristas radicais! Confira!

Questão de acaso

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Pesquisa conceitual, pesquisa filosófica, pesquisa histórica, levantamentos bibliográficos: não é incomum que essas diferentes modalidades de pesquisa sejam todas referidas como “pesquisa teórica”. Alguns reclamariam a distinção entre as duas primeiras, argumentando que pesquisa conceitual necessariamente lida com formulações operacionalizáveis, compromisso que, em tese, não precisaria ser assumido pela segunda, cuja função incluiria, por exemplo, discutir o próprio valor do operacionalismo para a ciência. Outros diriam que levantamentos bibliográficos não constituem, por si só, uma modalidade de pesquisa, mas apenas uma estratégia preliminar para outras pesquisas, factuais ou teóricas. E isso em diferentes ciências, sociais ou naturais.

No caso da análise do comportamento, a expressão “pesquisa teórica” poderia soar especialmente vulnerável, dada a crítica de B. F. Skinner às teorias, por exemplo. Mas foram justamente algumas pesquisas teóricas que mostraram que tal crítica endereçava uma forma específica de teoria: parece fazer pouco sentido sustentar que a análise do comportamento se…

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“Operants” 2015(1) traz polêmica sobre política e o envolvimento da Análise do Comportamento

“Operants” é nome do boletim publicado pela B. F. Skinner Foundation [Fundação B. F. Skinner] dirigido pela filha do bom velhinho – Julie Skinner Vargas. Publicado desde 2007, o material é distribuído gratuitamente para aqueles que subscrevem-se no website da fundação. Algumas das características interessantes do Operants incluem tópicos sobre a internacionalização da Análise do Comportamento, demonstrada através de entrevistas e relatos sobre a área nas mais diversas partes do mundo e, como consequência, a tradução do material para vários idiomas. A língua portuguesa, obviamente, está no meio!

O título do primeiro volume de 2015 é “Hoje nossos correspondentes estão delineando um novo mada da influência de Skinner ao redor do mundo” e traz na capa uma lista de países onde Skinner esteve e ministrou palestras, tais como Irlanda, Escócia, Inglaterra (cerca de 40 vezes), Noruega, Suécia, França (lecionou em francês), Alemanha (lecionou em Alemão – minha nossa, Skinner falava alemão?!), Suíça (lecionou em francês), Tchecoslováquia, Rússia (três vezes e na televisão), Venezuela e México. Enfim, o volume traz entrevistas, reportagens dos correspondentes em diversas partes do mundo, mas… há algo bastante interessante também: um ensaio intitulado “Os discursos políticos da Análise do Comportamento” escrito pelo professor Carlos Eduardo Lopes (Universidade Estadual de Maringá). O ensaio está na seção “reflections” e possui tradução para a língua portuguesa.

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