
Assim disse Schopenhauer em 1830:
Super legal o diálogo que os autores do Razão Inadequada fazem sobre Espinosa e Skinner! Vale muito à pena ler!
Confira, acessando aqui: Espinosa e Skinner – Mentalismo e Finalismo (1a. parte).
“Na Análise do Comportamento, o autocontrole recebe um tratamento diverso. Não se trata de “conter emoções”, mas de responder sob controle de consequências com maior atraso e maior magnitude, quando esse responder concorre com outro(s) (impulsivos) mantido(s) por consequências imediatas de menor magnitude.”
(Tourinho, “Subjetividade e Relações Comportamentais”, 2009, p. 176).

André Conte-Sponville – “A Felicidade, desesperadamente!”
A simples proposição de que um evento no mundo depende de outro evento para ocorrer já classifica aquele como determinado.

“Não se trata de não sofrer – pois então o suicídio sempre seria a melhor solução. Trata-se de viver, o mais possível, o melhor possível: trata-se de ser feliz, tanto quanto se conseguir, e, claro, nunca se é feliz senão aproximadamente. Esse aproximadamente, todavia, não é alguma coisa, nem tudo. Quem chamaria de “felicidade” um bem-estar que só fosse alimentado por drogas ou ilusões? Que elas possam ser necessárias, por vezes, tristemente necessárias, está bastante claro. Que possam bastar, isso é o que não se poderia aceitar. Só há verdadeira felicidade numa relação feliz com a verdade. Feliz? Quer dizer amante, se entendermos por amor, como faz Spinoza, a alegria que nas daquilo que conhecemos. É o amor verdadeiro ao verdadeiro, e o único conteúdo da sabedoria. A verdadeira vida não está alhures, a verdadeira vida não está ausente: a verdadeira vida é a vida verdadeira.”
André Conte-Sponville, 1997, p. 75 – “Bom dia, Angústia!”